sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Representantes de incubadoras mineiras retornam de Missão

Encontro com gerente de negócios internacionais no Texas

Os representantes das incubadoras mineiras retornaram da Missão feita aos Estados Unidos cheios de novidades que poderão ser aplicadas ao cotidiano das incubadoras. Segundo a gestora da Incubadora de Empresas de Design (IED), Samantha Cidaley, o encontro serviu para ver de perto a forma que as incubadoras do Texas e Carolina do Norte funcionam e ver que ações internas podem melhorar a produtividade dos empresários e ampliar as possibilidades de desenvolvimento das empresas.

Durante a Missão, a delegação composta por 11 incubadoras de empresas de base tecnológica e representantes do Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Rede Mineira de Inovação (RMI) e Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) tiveram um encontro com o gerente de negócios internacionais do Texas, Amir Mirabi, e com o diretor regional do Texas Emerging Technology Fund, Steven Anderson.

No encontro, Steven Anderson apresentou o fundo criado em 2005 que destina recursos para a geração de empresas. Segundo ele, hoje o Texas é o estado que mais investe em capital de risco no país. Desde o lançamento do fundo, 1800 empresas já procuraram o estado em busca de financiamento no valor de U$4 milhões. Nas 176 empresas investidas pelo Fundo, apenas uma foi à falência. “Numa das empresas que deu certo nós investimos U$3 milhões e essa mesma empresa foi vendida por U$100 milhões, afirma.
O grupo conheceu também o IC² Institute, um centro estratégico de comercialização de tecnologia ligado à Universidade de Austin, no Texas. O instituto desenvolve dois programas estratégicos: a Incubadora de Tecnologia de Austin, responsável pela graduação de 65 companhias que geraram U$1,2 bilhão de receita e criação de 2.850 empregos na região central do Texas, nos Estados Unidos; e o Grupo de Comercialização Global (GCG, da sigla em inglês), que projeta e entrega programas de comercialização de tecnologias baseado em metodologias de geração de riquezas e acesso a mercados globais.

Agora, a expectativa é que a partir desses encontros novas estratégias sejam planejadas para o desenvolvimento das incubadoras mineiras.
Fontes - Thaís Pontes, Sectes / Cláudia Melo - IED

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